um dia
apresentaram-me o paraíso. entrei. vivo nele. calcorreio todas as palavras como se fossem pedras da calçada. todos os dias. como rezasse a bíblia. ajoelho-me e peço perdão. a mim mesmo. pelo mal que me faço. leio todas as noites e não me canso. é como ler-te. [o paraíso são os outros, Valter Hugo Mae]