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um eléctrico chamado desejo

um eléctrico chamado desejo

onde?

onde está cada um de nós? que força mantém esta distância de insegurança? tenho ausência de mim. tenho presença da falta.

manter as coisas intactas

Num campo eu sou a ausência de campo. Este é sempre o caso. Onde quer que esteja sou aquilo que falta. Quando caminho separo o ar e o ar move-se para ocupar os espaços onde o meu corpo esteve. Todos temos razões para nos movermos. Eu movo-me para manter as coisas intactas. Mark Strand

ultimo fragmento

E apesar de tudo conseguiste o que querias desta vida? Sim. E o que querias? Considerar-me amado, sentir-me amado sobre a terra. Raymond Carver

da árvore

gosto de árvores. e invejo-as por terem ligação à terra pelas suas raízes. há árvores que amo mais. árvores que dão frutos. árvores com outra amplitude de vida, essas que expelem frutos. tenho para mim que já fui árvore de fruta. noutra latitude. procuro agora a longitude debaixo de uma árvore. amexeeira no caso em pormenor. procuro lado a lado. debaixo da amexeeira.

nota

nunca apagues a nota de me dares beijos húmidos. lambidos de prazer e com acompanhamento à la carte de sussurros e risos de malícia. tudo até cair desfalecido no teu peito.

rasto

esta noite sonhei que dormimos juntos e não te toquei. fiquei-me pela leitura dos contornos do teu corpo. segui o teu rasto.

nome

[Kabir, in O Nome Daquele Que Não Tem Nome, versão de Jorge Sousa Braga, edição Assírio e Alvim]

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