a rua
A rua sexual anima-se ao longo das caras mal-avindas, os cafés pipilando de crimes desenraízam as avenidas. As mãos de sexo queimam os bolsos e os ventres fervem por baixo; entrechocam-se os pensamentos, e as cabeças menos que os buracos - antonin artaud, doze nós numa corda poemas mudados para português por herberto helder