falta de ar
tenho falta de ar.
tremem-me os joelhos e as memórias. os momentos ausentes e tão presentes.
caio de joelhos e descubro a falta de ar. o ar que de ti me levita como um pluma.
descubro esta falta de ar não é mais do que uma falta de ti.
fico seduzido pelas sombras da memória.
agarro-me a elas para não cair dos joelhos.
e consolo-me. fico a sorrir para dentro. imito o teu sorriso maroto. são memórias, senhor, são memórias.