só nós é que sabemos
abro gavetas do mundo e vasculho o seu conteúdo. gosto de trocá-lo. por sonhos nús. como o corpo com as curvas onde em ti me despisto. vou até ao cimo sem querer voltar. ninguém quer abandonar o prazer das curvas. mesmo que no despiste dos pensamentos líbidos, em que a masturbação se põe em alta rotação. e o tempo, devorando prazer, sem se esgotar. de repente um súbito rasgão de lama. branca como a neve em dia de sol. é o prazer. ah, esse prazer, sua puta.